Guerras genocidas contra povos em resistência. A nao-existência da infancia, de Chiapas a Gaza

Palavras-chave: Infância, guerra, colonização, Memória, Resistência

Resumo

A guerra de conquista e ocupação responde a uma lógica ontológica que não só procura apropriar-se dos territórios e recursos naturais mas também dos espaços simbólicos, históricos e de memória defendidos pelos povos em resistência. O apartheid na Palestina (1968-2024) e os conflitos armados internos dos latino-americanos, como o de Chiapas, no México (1983-2024), responderam durante décadas a processos de colonização, nos quais os estrategas militares não só procuram apagar a história dos colonizados, mas a possibilidade do futuro, olhando para as crianças e adolescentes como inimigos a derrotar.  Contudo, as infâncias indígenas zapatistas e palestinas, além de terem vivido durante gerações num contexto de violência e colonização, também fizeram parte de um processo de luta pelo seu território e de emancipação do seu povo. Através da revisão histórico-documental-jornalística no caso da Palestina e da revisão etnográfica em Chiapas, abordamos a participação política das crianças em contextos de extrema violência e a forma como aprenderam a lutar, brincar, resistir e sabem que merecem um lugar decente sob o sol.

Palavras-chave: Infância; Guerra; Colonização; Memória; Resistência.

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Biografia Autor

Norma Angelica Rico Montoya, Universidad Veracruzana

Corresponsal de guerra conflicto armado en Chiapas 1994-1999Maestra en Desarrollo Rural por UAM-XDoctora en Investigación Educativa por UVResponsable académica y de derechos indígenas Colabal A.C.

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Publicado
2024-12-11
Como Citar
Rico Montoya N. A. (2024). Guerras genocidas contra povos em resistência. A nao-existência da infancia, de Chiapas a Gaza. Sociedad e Infancias, 8(2), 275-286. https://doi.org/10.5209/soci.97541
Secção
Monografía