“Temos de ficar na mata para falar com as pessoas”. Espaço público e ação coletiva das crianças de um jardim de infância

DOI: https://doi.org/10.5209/soci.94719
Palavras-chave: Crianças, espaço público, ação coletiva, jardim de infância
Entidades: O trabalho desenvolvido pelo ProChild CoLAB foi apoiado por fundos nacionais através de: (i) FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. – e NORTE-06-3559-FSE-000044, integrado no convite NORTE-59-2018-41, visando a contratação de Recursos Humanos Altamente Qualificados, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional Programa Norte 2020, área temática de Competitividade e Emprego, através do Fundo Social Europeu (FSE) e (ii) Programa Missão Interface, do Plano de Recuperação e Resiliência, aviso nº 01/C05-i02/2022, aprovado pela ANI – Agência Nacional de Inovação, S.A.

Resumo

Através do diálogo entre a Sociologia da Infância e as Ciências da Educação, apresenta-se um estudo de caso exploratório que investiga a relação entre infância e espaço público em contextos urbanos, nomeadamente a ação coletiva levada a cabo por crianças e profissionais de educação de um Jardim de Infância privado em Lisboa, durante 2022/2023, com o objetivo de sensibilizar a população para o problema do lixo numa mata pública. A análise da ação coletiva das crianças, explorando as dimensões - Por que se fez? Como se fez? e Que implicações? - contribui para a discussão sobre a socialização política das crianças e para repensar a educação de infância como espaço efetivo de vivências democráticas.

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Biografias Autor

Catarina Tomás, Escola Superior de Educação de Lisboa e CICS.NOVA

Sociológa. Doutorada em Estudos da Criança, Sociologia da Infância. É Professora Coordenadora na Escola Superior de Educação de Lisboa e investigadora integrada do CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa, Portugal.

Gabriela Trevisan, ProChild CoLAB

Doutorada em Estudos da Criança, especialidade em Sociologia da Infância, pela Universidade do Minho e mestre em Sociologia da Infância e licenciada em Sociologia das Organizações pela mesma instituição. Fez uma pós-graduação em Ciências da Educação, na FPCE-UP onde trabalhou com jovens do Ginasiano numa pesquisa sobre expressão artística e intervenção comunitária. De 2001 a 2019 foi Professora Adjunta da ESEPF . Desde 2019 integra o ProChild CoLAB. Leciona as unidades curriculares de Sociologia e de Temas Contemporâneos na Universidade da Maia. 

Marta Reis, Escola Superior de Educação de Lisboa

Educadora de Infância, segundo o Movimento da Escola Moderna, desde 2013, formada pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. Tem Especialização em Educação Especial, em 2022, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa.
Membro da Comunidade de Práticas “OutGoing - crianças, natureza e cultura em relação”, desde 2021.
Membro da direção do Movimento da Escola Moderna, desde 2022.

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Publicado
2024-06-24
Como Citar
Tomás C. ., Trevisan G. y Reis M. (2024). “Temos de ficar na mata para falar com as pessoas”. Espaço público e ação coletiva das crianças de um jardim de infância. Sociedad e Infancias, 8(1), 63-76. https://doi.org/10.5209/soci.94719
Edição
Vol. 8 N.º 1 (2024): Infâncias, cidades e territórios: perspectivas interdisciplinares
Secção
Monografía

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