Percepção dos adultos sobre o jogo arriscado de crianças de 5 a 6 anos em playgrounds
Resumo
A questão das brincadeiras de risco nas crianças está a ganhar grande importância tanto no meio académico como nas políticas públicas no âmbito europeu. Pelo fato de grande parte da atividade física realizada pelas crianças ocorrer em áreas de recreação, como playgrounds, faz-se necessária uma investigação sobre a brincadeira de risco que ocorre nesses espaços. Este artigo propõe uma investigação sobre a percepção de mães e pais sobre as brincadeiras de risco que seus filhos de 5 e 6 anos desenvolvem em parques infantis. Também tenta enquadrar esta percepção de uma perspectiva elisiana dentro de processos sócio-históricos mais amplos, focalizando nosso país como representante da área mediterrânea europeia. Optou-se pela análise qualitativa de vinte entrevistas semiestruturadas com pais e mães. A principal conclusão do estudo é a verificação da existência de contradições e tensões psíquicas nos pais em relação ao jogo de risco dos filhos. Tais contradições e tensões estavam associadas ao difícil equilíbrio que exigia um controle flexível das crianças em que se exigia a necessidade de dar mais liberdade e estar mais presente / pendente na vida dos filhos.
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