Perspetivas de Vida de Crianças e Jovens em Acolhimento Familiar e Residencial

  • João M.S. Carvalho Universidade Portucalense. CICS.NOVA.UMinho/REMIT
  • Paulo Delgado InED-Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
  • Fátima Correia InED-Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
  • Sílvia Alves InED-Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
Palavras-chave: Bem-estar subjetivo; acolhimento familiar; acolhimento residencial; grupos focais.

Resumo

Este estudo teve como objetivo compreender as perspetivas de vida de crianças e jovens, entre os 11 e os 15 anos, que se encontram em acolhimento familiar ou residencial. Pretendeu-se refletir sobre os fatores que contribuem para o seu bem-estar subjetivo, através dos seus discursos no contexto de quatro grupos focais. Concluiu-se que estas crianças e jovens consideravam a sua situação atual como mais vantajosa do que aquela que tinham antes com as suas famílias biológicas, usufruindo de mais bens materiais e, em particular no caso do acolhimento familiar, sentiam o afeto de que necessitam para o seu desenvolvimento harmonioso.  A principal diferença entre os dois grupos parece ser as suas perspetivas de futuro, em que a maioria das crianças e jovens em acolhimento familiar manifestaram o desejo de ingressar cedo no mercado de trabalho, enquanto os que estavam em acolhimento residencial desejavam todos concluir estudos superiores.

 

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Publicado
2021-01-19
Como Citar
Carvalho J. M., Delgado P., Correia F. y Alves S. (2021). Perspetivas de Vida de Crianças e Jovens em Acolhimento Familiar e Residencial. Sociedad e Infancias, 5(Especial), 133-144. https://doi.org/10.5209/soci.67985