Nem vilões nem heroínas: discursos sobre crianças vulneráveis
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar os elementos ideológicos que cruzam as políticas de intervenção com crianças vulneráveis através da consideração crítica do próprio conceito de vulnerabilidade. Nos referimos aos debates sobre o sujeito que nos permitem analisar o modo hegemônico de reconhecimento da infância como dependente, vulnerável e carente de agência. A infância é construída de maneira relacional à dos agentes de intervenção social (sistema de proteção e ajuda humanitária) que serão responsáveis por resgatar as crianças de sua situação vulnerável. Dois casos de construção de uma infância vulnerável são estudados: o de meninos (no masculino) que migram sozinhos do Sul para o Norte global e o de meninas (no feminino) que ocupam as histórias das campanhas de desenvolvimento de países pobres. Encontramos duas construções geradas da infância às quais atributos diferenciados são aplicados em relação à capacidade de seus agentes e à interpretação e limites de sua vulnerabilidade. Por um lado, os meninos migrantes são construídos como irritantes para o sistema; por outro, as meninas nos países em desenvolvimento são construídas como referências inspiradoras.
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