Novos estudos da infância, política da infância e direitos das crianças
Resumo
Numa época em que o futuro da democracia está em jogo, é necessário reconhecer o significado da contribuição que os “novos” estudos da infância podem ter para assegurar o mesmo, particularmente em relação ao estabelecimento da importância da competência social e da agência das crianças como atores sociais e políticos (em diferentes âmbitos da vida quotidiana). A combinação deste reconhecimento com a tarefa de conceptualizar as políticas de infância (em forma de políticas com crianças) e um desenvolvimento emancipador no plano dos direitos das crianças é essencial para debates socioteóricos e sociopolíticos mais completos sobre as soluções do problema de um futuro humano positivo para todas as gerações. Neste artigo, mostra-se como as conceptualizações e o trabalho empírico dos estudos da infância realçam o papel que os direitos das crianças podem desempenhar na melhoria dos processos democráticos ao nível da sociedade, ou seja, na participação real. Isto vai para além da tendência de tratar os direitos das crianças como um assunto de interesse individual. Em lugar disso, defende-se que se considerem os direitos e a agência das crianças como uma condição social para a democracia.Downloads
##submission.format##
Licença
La revista Sociedad e Infancias, para fomentar el intercambio global del conocimiento, facilita el acceso sin restricciones a sus contenidos desde el momento de su publicación en la presente edición electrónica, y por eso es una revista de acceso abierto. Los originales publicados en esta revista son propiedad de la Universidad Complutense de Madrid y es obligatorio citar su procedencia en cualquier reproducción total o parcial. Todos los contenidos se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento 4.0 (CC BY 4.0). Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario. Puede consultar la versión informativa y el texto legal de la licencia.