Infâncias e mídias: atenção às vozes infantis
Resumo
O presente artigo destaca elementos de dois estudos empíricos com crianças entre 4 e 12 anos, da cidade de Campinas/ São Paulo, Brasil, mapeando suas relações com as mídias e problematizando representações comuns em torno das mesmas, fundamentalmente a partir do aporte teórico centrado na chamada pedagogia da infância e das possíveis aproximações entre a sociologia da infância e a psicologia histórico-cultural. Ambas as pesquisas foram tecidas com referenciais qualitativos, tendo como principais instrumentos de produção de dados as conversas com as crianças, alguns adultos (pais ou professores) e/ou observação em campo (registros fotográficos das brincadeiras e anotações em caderno de campo). Os principais aspectos analisados, a partir da escuta das crianças, revelam uma complexidade de elementos para a construção de indicadores nesse sentido. No entanto, também destacam que os artefatos digitais e/ou o contato com as mídias configuram marcas importantes no que se refere à constituição e pluralidade das infâncias - seus desejos, brinquedos, criações e fantasias - ora semelhantes às gerações anteriores, ora completamente distintas, lançando os pesquisadores e educadores em novos caminhos investigativos.
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