Infâncias latino-americanas: Civilização racista e limpeza social. Ensaio sobre violências coloniais e pós-coloniais
Resumo
Na colonização da América Latina, de modo semelhante ao que ocorreu noutras regiões, os conquistadores europeus consideravam os povos indígenas como acriançados ou infantis. As analogias infantilizadoras atribuiam aos povos colonizados um intelecto limitado, o que permitia justificar não só a colonização como uma missão civilizadora, como as atitudes discriminatórias e racistas para com as crianças desses povos e aquelas que eram produto das relações sexuais entre conquistadores e mulheres indígenas e as de ascendência africana. Neste ensaio, o autor apresenta práticas diferentes, mas cujas origens são semelhantes: primeiro, a arbitrariedade racista de chamar a estas crianças “ilegítimas” ou “irregulares”; em segundo lugar, o tratamento que foi dado às crianças indígenas e afrodescendentes, a fim de os “civilizar”; e terceiro, a perseguição e “limpeza social” contra as crianças que não cumpriam as ideias predominantes de uma infância socialmente aceite. Estas práticas baseavam-se em conceitos racistas dos governantes coloniais e têm um impacto nas sociedades latino-americanas até hoje.Downloads
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