Entre lugares de consumo e espacialidades do consumismo: transformações noo-políticas da vida cotidiana no/desde o centro comercial
Resumo
O presente texto indaga sobre as transformações da vida cotidiana dos habitantes das metrópoles contemporâneas, tomando como caso a massiva construção de Centros Comerciais ocorrida na cidade de Bogotá (Colômbia) a partir de 1970. O texto analisa como o surgimento de ditos lugares tem configurado novos espaços de socialibilidade, onde as relações privadas começam a viver o espaço público, mas também como isto levou a que a infra-estrutura da cidade se desenvolva no marco da sociedade de consumo. Deste modo, habitar a cidade já não significa transitar por seus espaços tradicionais, mas sim com a oferta e a demanda de novas experiências em torno às mercadorias e serviços oferecidos pelo mercado. O Centro Comercial é então um lugar por excelência da noo-política, ou seja, é um dispositivo que fortalece e materializa uma tecnologia de controle que opera através da interpretação dos desejos e dos corpos dos indivíduos, que tenta modificar a dinâmica de vida cotidiana das pessoas, (sobre)codificando-a e colocando-a ao serviço da sociedade de consumidores.Downloads
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