Chamada a contribuções 2026 2026 Volumen 10(2) Publicação: Primeiro semestre de 2026
Volume 10(2)
Publicação: Segundo semestre de 2026
Representações sociais da infância e da adolescência: o que há de novo?
Data limite para recebimento de artigos: 15 de julho de 2026
A ideia de representação social, como forma de conhecimento socialmente elaborado e construído, tem constituído um apoio teórico potente nos estudos da infância quando se trata de argumentar de que forma as imagens construídas a partir do mundo adulto definem o que devem ser a infância e a adolescência, entendidas ambas como etapas do ciclo vital das pessoas. E, da mesma forma, quais são os comportamentos desejados, apropriados e esperados de crianças e adolescentes em sua trajetória por essas etapas. Ao mesmo tempo, a sociologia da infância assumiu, desde sua origem, que as pessoas, quando crianças, são co-construtoras da realidade da infância e da adolescência, transformando com suas ações o que foi construído, assim como a imagem projetada delas na sociedade.
Esta chamada propõe refletir sobre como esses dois conceitos têm se inter-relacionado e interagido: o da infância socialmente construída e o das meninas, meninos e adolescentes como construtores da infância, à luz das mudanças ocorridas ao longo do tempo na sociedade.
Do lado do imaginário adulto, a chamada destaca três questões principais:
a) Que possíveis mudanças podem ter ocorrido nas representações sociais da infância contemporânea, e de que forma estão relacionadas com o que já sabemos sobre esse tema?
b) Como diferem as representações da infância e da adolescência (diferentes, embora com pontos em comum) nos contextos da diversidade cultural ou do status socioeconômico?
c) Que novas representações podem ter sido incorporadas ao universo sociocultural? Por exemplo: a representação de crianças com identidades de gênero diversas, a infância no mundo digital, ou a infância no Sul Global?
Do ponto de vista das próprias crianças e adolescentes:
- Quais são as representações da infância e da adolescência “desde dentro”? Como são expressas e contadas pelas próprias meninas, meninos e adolescentes?
- As representações sociais das crianças coincidem com as que constroem as pessoas adultas? Existem formas perceptíveis de adaptação ou alteração que permitam sua existência nos dois âmbitos sem perda de sentido?
- Dentro da cultura atual, eminentemente audiovisual, é possível saber se as crianças, como criadoras de conteúdos, contribuem para modificar, matizar ou consolidar as representações convencionais do que é ser uma criança?
- E saber se essas representações humanas chegam ao não humano, se a IA generativa está consolidando ou matizando essas representações ao entrar em conversa, cada vez maior, com as pessoas nos espaços digitais.
Chamada aberta sem prazo para outras secções:
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➢Recensões
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Sociedad e Infancias agradece a todos aqueles que, como autores, revisores ou assessores da revista, estão a contribuir para que esta seja uma referência para os estudos sobre a infância, especialmente no âmbito ibero-americano.





