Consagrado a Augusto
Abstract
Propõe-se uma reflexão acerca do papel do poder político na gestão dos povos, a propósito da proclamação de Augusto como imperador. O entrelaçar dos poderes político, económico, militar e religioso há dois mil anos, como na actualidade. Analisa-se a conjuntura que levou Augusto a, pela força militar, assumir o poder, procurando, porém, camuflar a enorme mudança de regime político que protagonizara, inclusive tudo fazendo para que fosse considerado um continuador e não um revolucionário.A escolha do nome constitui, nesse aspecto, um sintoma deveras significativo: começa por ser imperator (chefe militar, para agradar aos soldados); depois, é Caesar, para acentuar, do ponto de vista jurídico e pela hereditariedade, a sua legitimidade; finalmente, Augustus assinala que os deuses estão com ele e que é, no fundo, um salvador. Não se assume como deus, mas deixa que o venerem como tal, favorecendo inclusive a criação de colégios sacerdotais nas províncias, colónias e municípios, para – através do seu culto – garantir fidelidade por todo o Império. Analisam-se, a documentá-lo, alguns textos epigráficos em que a ‘consagração’ é evidente.
Downloads
##submission.format##
Lizenz
La revista Gerión. Revista de Historia Antigua, para fomentar el intercambio global del conocimiento, facilita el acceso sin restricciones a sus contenidos desde el momento de su publicación en la presente edición electrónica, y por eso es una revista de acceso abierto. Los originales publicados en esta revista son propiedad de la Universidad Complutense de Madrid y es obligatorio citar su procedencia en cualquier reproducción total o parcial. Todos los contenidos se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento 4.0 (CC BY 4.0). Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario. Puede consultar la versión informativa y el texto legal de la licencia.