Paradiplomacia e projeção internacional das cidades brasileiras: elaborando o conceito de “gestão local internacional”

  • Carlos R. S. Milani Universidade Federal do Estado de Rio de Janeiro
  • Maria Clotilde M. Ribeiro Universidade Federal do Vale do São Francisco
Palavras-chave: Globalização e soberania, Internacionalização das cidades, Paradiplomacia municipal, Gestão local internacional, Municípios brasileiros

Resumo

Baseado na idéia de uma “globalização como política”, o presente artigo parte da seguinte premissa: as ciudades, por meio de suas redes transnacionais de cooperação e de seus projetos económicos internacionais, são a expressão de um novo ator político que mudou sua escala de operações, emancipando-se, pelo menos parcialmente, do monopólio do Estado-nação no desenvolvimento de ações públicas transfronteiriças. Por conseguinte, as ciudades passaram a desafiar o imaginário westfaliano e o monopólio do Estado-nação enguanto comunidade política exclusiva e obrigatória com a capacidade de controlar um territorio nacional de modo vertical e fixo. Visando a desenvolver essa premissa, o artigo analisa a problemática da paradiplomacia municipal em três partes: contexto histórico e realidade empírica da paradiplomacia municipal no Brasil; debate teórico sobre fronteiras, escalas e territórios da paradiplomacia (com base na “soft borders approach”); discussão do conceito de “gestão internacional local”.

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Publicado
2010-11-05
Como Citar
Milani C. R. S. y Ribeiro M. C. M. (2010). Paradiplomacia e projeção internacional das cidades brasileiras: elaborando o conceito de “gestão local internacional”. Geopolítica(s). Revista de estudios sobre espacio y poder, 1(1), 23-40. https://revistas.ucm.es/index.php/GEOP/article/view/GEOP1010120023A
Secção
Artigos