A resposta institucional à crise da COVID-19 na cidade de Valência: percepções dos principais atores sobre os processos de governança implementada

Palavras-chave: governança, agenda urbana, governo local, desenvolvimento local, COVID 19

Resumo

A epidemia de COVID-19 teve um impacto multidimensional de intensa gravidade devido às suas consequências sociais e econômicas que afetaram todos os cantos do globo. Nas democracias ocidentais, os atores sociais – especialmente os políticos, tanto governamentais como não governamentais – tiveram que reposicionar seus comportamentos e estratégias para enfrentar um desafio de uma dimensão até então desconhecida. Este artigo tem como objetivo analisar respostas inovadoras à crise das políticas públicas urbanas na cidade de Valência (Espanha), com especial atenção aos programas de inovação social, econômica, política e de governança. Procuramos identificar ações, programas e projetos públicos que surgiram no contexto da pandemia e avaliar as mudanças e continuidades do ambiente institucional de inovação urbana. Para tal, utilizando uma abordagem de análise de políticas públicas no quadro das novas abordagens de governança democrática, e através de metodologia qualitativa (entrevistas com responsáveis políticos e técnicos e análise documental), a atenção centra-se nas ações e resultados em termos de fortalecimento do tecido associativo, os processos participativos desenvolvidos, a coprodução público-privada de serviços públicos e, em geral, os processos de governança implementados. O objetivo final, com base na experiência analisada, é tirar as correspondentes conclusões em termos normativos que ajudem na generalização de boas práticas de inovação em níveis locais de governo.

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Publicado
2024-06-21
Como Citar
Martín Cubas J., de la Fuente Fernández R., Vizcaino Estevan A. y Sanjuán Roca B. (2024). A resposta institucional à crise da COVID-19 na cidade de Valência: percepções dos principais atores sobre os processos de governança implementada. Geopolítica(s). Revista de estudios sobre espacio y poder, 15(1), 91-118. https://doi.org/10.5209/geop.93457