Geopolítica da pandemia, escalas da crise e cenários em disputa
Resumo
Este artigo analisa a geopolítica da pandemia de COVID-19 a partir de três eixos inter-relacionados que permitem observar as respostas e recomposições do poder e das resistências: condicionantes geopolíticos, representações geopolíticas e cenários pós-pandemia. No primeiro caso, discutem-se criticamente os antecedentes e as causas da pandemia, a partir de diferentes coordenadas espaço-temporais, localizando-a no bojo de uma crise civilizatória mais ampla e dos limites ecossistêmicos. No segundo, propõe-se um quadro de reorganização espacial com representações geopolíticas que enfatizam o caos global, a fragilidade política de blocos regionais e a centralidade adquirida pela ação estatal e as iniciativas locais com enraizamento comunitário e territorial. Por fim, são desenhados três cenários pós-pandemia em disputa: o da “recuperação”, baseado na lógica do “business as usual” e do crescimento econômico; o da “adaptação”, com propostas de reformas do capitalismo diante da emergência climática; e, finalmente, o da mudança de paradigma rumo a uma nova matriz ecosocial, orientada pelo anti-capitalismo e pela justiça ambiental e social.
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