A ajuda oficial ao desenvolvimento e o contexto institucional como fatores de crescimento e progresso: casos comparados de Honduras e Costa Rica
Resumo
A evolução dos países pertencentes a espaços ou regiões em desenvolvimento oferece um quadro de situações e tendências que enfatizam a existência de fortes contrastes socioeconômicos e de governança entre eles. Na América Latina, países com características semelhantes, localizados em uma mesma zona geográfica e que compartilham tanto processos históricos geradores de desigualdade (colonização/descolonização) como raízes socioculturais e elementos identitarios (mundo hispânico), mostram hoje notórios contastes no tocante ao modelo socioeconômico, nível de desenvolvimento e oportunidades para o progresso. Honduras e Costa Rica, os dois casos empíricos escolhidos nesta análise, ilustram esta disparidade com resultados que permitem extrair algumas lições. Como premissa, sugere-se que o êxito ou o fracasso destes países depende do tipo de instituições que oferecem suporte a sua estrutura política e econômica, pois ao serem inclusivas ou extrativas, impulsionam o bloqueiam o desenvolvimento, tal como formulado pela teoria das elites extrativas. Neste contexto, a Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD) possui uma influência importante, mas sua eficácia dependerá de como seja gerida pelas instituições nacionais que a recebem, além dos critérios que a motivam, os setores aos que se aplica e os interesses/implicação dos doadores. Os resultados obtidos revelam uma realidade complexa que não opera nem a favor nem em contra da AOD, deixando o debate em aberto e destacando que a explicação ao desenvolvimento e ao crescimento desigual dos países é multifatorial. Isso, contudo, não invalida o empenho em buscar respostas que ajudem a compreender cada caso e a facilitar a tomada de decisões.Downloads
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