A fragmentação da Ciência Política e o “pluralismo metodológico”: Regionalismo e Geopolítica
Resumo
A relação entre nossas ferramentas acadêmicas (da Ciência Política em termos gerais) e o nosso objeto de estudo e de pesquisa (o mundo como um sistema politico global) é totalmente disfuncional. O mundo como objeto político empírico mudou muito mais nos últimos sessenta anos (e de maneira especial nos últimos vinte e cinco anos) que nossas estruturas e disciplinas acadêmicas. Esta disfunção é crítica e as perspectivas bastante obscuras, tanto em termos de nossa capacidade prospectiva, como também de nossa capacidade de descrever ―e, por tanto, de analisar― a realidade com um mínimo de consistência. As dificuldades aumentam ainda mais se a este problema estrutural adicionamos o debate sobre a legitimidade do “pluralismo metodológico” e a fragmentação de nossos programas (tanto em termos nacionais como transnacionais). Necessitamos avaliar a situação e ver se podemos reorientar nossas ferramentas. Este artigo mostrará evidências da importância destas questões no seio das atividades acadêmicas internacionais de nossas comunidades (Ciência Política, Sociologia, Relações Internacionais, etc.), usando como fonte os Congressos ou Sessões Internacionais de instituições como a IPSA (International Political Science Association), a ISA (International Sociological Association), ou o ECPR (European Consortium for Political Research). Esta é a razão pela qual este artigo refere-se ao que geralmente identifica-se como o “tema principal” de um Congresso Mundial, a partir do qual podemos traçar a relevância dada a um tema por diferentes painéis, grupos de trabalho ou comitês de pesquisa. Uma estratégia alternativa poderia ter sido a análise empírica das publicações acadêmicas, conferencias, leituras e programas acadêmicos, embora este enfoque seria excessivamente ambicioso para um artigo como este.Downloads
##submission.format##
Licença
La revista Geopolítica(s). Revista de estudios sobre espacio y poder, para fomentar el intercambio global del conocimiento, facilita el acceso sin restricciones a sus contenidos desde el momento de su publicación en la presente edición electrónica, y por eso es una revista de acceso abierto. Los originales publicados en esta revista son propiedad de la Universidad Complutense de Madrid y es obligatorio citar su procedencia en cualquier reproducción total o parcial. Todos los contenidos se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento 4.0 (CC BY 4.0). Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario. Puede consultar la versión informativa y el texto legal de la licencia.