Cidades espontâneas: segurança e espaço público em América Latina
Resumo
Este artigo pretende introduzir o debate a respeito da incompatibilidade do projeto da “cidade espontânea” e a cidade racional-normativa-hegemónica erigida em nossas sociedades capitalistas contemporâneas, incorporadas entre processos globais e locais. Considerando as reflexões a respeito da cidade e da revolução espacial propostas por Lefebvre, este texto resume algumas das tendências atuais do urbanismo e a arquitetura que apontam à criação de “espaços seguros” e que constituem, de facto, uma mercadoria disponível somente para certos grupos afluentes de uma sociedade dada. Questionando as soluções ortodoxas e comerciais ao problema da delinquência e a criminalidade nos palcos latino-americanos, este artigo reafirma a necessidade de uma crítica ampla aos processos de construção e representação do crime, a suas geografias e suas causas sociais.
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