Uma leitura das políticas do solo e dos modelos urbanísticos de Madri desde meados dos anos 1990: da liberalização à ressaca imobiliária
Resumo
Neste artigo revisitam-se as políticas e os modelos urbanísticos que deram forma a Madri nos últimos 30 anos, com ênfase espacial à sua posição em relação às coordenadas da conjuntura econômica e, de forma particular, seu papel na formação da bolha imobiliária recente. Por um lado, destaca-se a articulação entre as políticas e os modelos dos vários níveis de governo: a liberalização do solo impulsionada pelo âmbito estatal e autonômico, o abandono do planejamento territorial pelo governo regional e a evolução do modelo urbanístico da cidade de Madri através dos três Planos Gerais elaborados pela Prefeitura. Nas três escalas constata-se um deslocamento rumo a políticas situadas entre o neoliberalismo emergente na escala global e um neodesenvolvimentismo castiço com características locais próprias, unido a uma desvalorização progressiva do papel do planejamento como mecanismo regulador das dinâmicas de mercado e como expressão de um consenso político sobre o modelo espacial da sociedade.
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