“White Europe”: uma interpretação alternativa da fronteira sul

  • Luna Vives University of British Columbia
Palavras-chave: Fronteira, União Européia, Espanha, “raça”, white privilege

Resumo

A definição da fronteira exterior da UE supõe um desafio para a geografia política. Neste artigo meu objetivo é contribuir a essa discussão, focalizando a importância de questões históricas e raciais no estudo desta fronteira. O texto começa com uma breve introdução de três conceitos fundamentais utilizados na geografia política do mundo anglo-saxão: “race”, “racialization” e “white privilege”. Na segunda parte proponho que o processo de construção da identidade nacional espanhola, que se remonta ao século XVI, é a fundação dos processos de exclusão racializada na Espanha atual. A forma adquirida por esses processos são discutidas na seguinte seção, que analisa de forma específica as leis de imigração atuais. Nas conclusões, sugiro que existe uma sobreposição nas formas de exclusão racializadas espanholas e européias. Um estudo em profundidade deste fenômeno requer uma aproximação histórica aos processos de construção da identidade nacional na qual os processos de racialização e white privilege ocupem um lugar central.

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Biografia Autor

Luna Vives, University of British Columbia

Departamento de Geografía

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Publicado
2012-05-29
Como Citar
Vives L. (2012). “White Europe”: uma interpretação alternativa da fronteira sul. Geopolítica(s). Revista de estudios sobre espacio y poder, 2(1), 51-70. https://doi.org/10.5209/rev_GEOP.2011.v2.n1.37897
Secção
Dossiê