A patologização da gravidez e o aborto na mediatização da epidemia de Zika

  • Juliana Alcantara Universidade de Coimbra
Palavras-chave: epidemia, saúde pública, Zika, aborto, jornalismo

Resumo

A problematização da microcefalia nos bebés das grávidas infetadas pelo vírus da Zika insuflou a discussão sobre a legalização do aborto no ano de 2016 no Brasil. Esta investigação tem como abordagem a perspetiva feminista e analisa artigos das edições online da Folha de S.Paulo e de O Globo a partir da análise crítica do discurso. O objetivo é perceber quais relações de poder foram dinamizadas nas práticas discursivas jornalísticas. Os resultados mostram que a cobertura noticiosa privilegiou os âmbitos médico, jurídico, político e religioso, e reservou a relação Zika-microcefalia às mulheres jovens e periféricas.

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Biografia Autor

Juliana Alcantara, Universidade de Coimbra

Doutoranda em Ciências da Comunicação e mestre em Jornalismo e Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). Pós-graduada em Comunicação Empresarial e em Docência do Ensino Superior. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Possui mais de dez anos de experiência profissional como assessora de comunicação e jornalista. Os interesses de pesquisa incidem nos tópicos: jornalismo, comunicação e saúde, género e literacia mediática

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Publicado
2021-11-24
Como Citar
Alcantara J. (2021). A patologização da gravidez e o aborto na mediatização da epidemia de Zika. Mediaciones Sociales, 20, e74497. https://doi.org/10.5209/meso.74497
Secção
Artículos