"Aú, água fresca, água fresquinha": uma análise humanística sobre a figura dos galegos aguadeiros em Lisboa
Resumo
Os galegos foram, desde a Roma antiga, um povo digno de admiração, conhecidos pela sua força, determinação e resistência. Estas qualidades não mudaram sendo imigrantes na cidade de Lisboa. Representaram um bom número, ou seja, milhares que se dedicavam a trabalhos de cunho sobretudo serviçal e árduo entre os que sobressai o de aguadeiro, pessoa que transportava e vendia água pela rua. O trabalho de aguadeiro significava em Lisboa também apagar os custosos fogos das casas e ser o mensageiro particular e fiel para qualquer assunto, incluindo os amorosos. Este estudo tem como objetivo mostrar através de uma análise humanística, a figura dos aguadeiros galegos em Lisboa. Concentra-se, especialmente, no papel económico, social e cultural que representou e na sua decadência como coletivo imigrante dominante outrora do abastecimento de água da capital, conseguindo, finalmente, perpetuar-se na memória da cidade e formar parte da literatura lusa.Downloads
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