"Aú, água fresca, água fresquinha": uma análise humanística sobre a figura dos galegos aguadeiros em Lisboa

  • Ana Claudia Pérez Coelho Investigadora independente no âmbito das Humanidades (Língua, Cultura e Literatura
Palavras-chave: Galego, imigrante, Lisboa, chafariz, aguadeiro.

Resumo

Os galegos foram, desde a Roma antiga, um povo digno de admiração, conhecidos pela sua força, determinação e resistência. Estas qualidades não mudaram sendo imigrantes na cidade de Lisboa. Representaram um bom número, ou seja, milhares que se dedicavam a trabalhos de cunho sobretudo serviçal e árduo entre os que sobressai o de aguadeiro, pessoa que transportava e vendia água pela rua. O trabalho de aguadeiro significava em Lisboa também apagar os custosos fogos das casas e ser o mensageiro particular e fiel para qualquer assunto, incluindo os amorosos. Este estudo tem como objetivo mostrar através de uma análise humanística, a figura dos aguadeiros galegos em Lisboa. Concentra-se, especialmente, no papel económico, social e cultural que representou e na sua decadência como coletivo imigrante dominante outrora do abastecimento de água da capital, conseguindo, finalmente, perpetuar-se na memória da cidade e formar parte da literatura lusa.

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Como Citar
Pérez Coelho A. C. (2018). "Aú, água fresca, água fresquinha": uma análise humanística sobre a figura dos galegos aguadeiros em Lisboa. Madrygal. Revista de Estudios Gallegos, 21, 189-204. https://doi.org/10.5209/MADR.62600
Secção
Artigos