Produção e memória radiofônica de São Paulo como Patrimônio Cultural Imaterial

Resumo

A pesquisa onde está inserida este artigo analisa a produção do rádio paulista como patrimônio cultural imaterial, considerando as mais importantes emissoras e programas, speakers, diretores, radioatores, radiohumoristas, orquestras etc., produção esta veiculada nos anos 1920, 1930, 1940 e 1950 nas principais emissoras no recorte proposto. Na verdade, apresentamos uma arqueologia radiofônica das rádios do interior, litoral e capital de São Paulo, mostrando o desenvolvimento da radiofonia no Estado e a riqueza que essa produção representa na construção da memória e cultura paulista e brasileira. Neste artigo focamos na SQIG - Sociedade Rádio Educadora Paulista, evidenciando sua importância como primeira emissora de São Paulo e, sem dúvida, dado seu pioneirismo, a maior escola da história do rádio de São Paulo. Nosso método pressupõe a análise da produção neste recorte de tempo, a partir do acesso a documentos, livros e artigos sobre o tema, entrevistas com profissionais e pesquisadores de rádio e também leituras visando maior entendimento conceitual sobre as áreas de patrimônio imaterial, preservação e cultura.