Movimentos de verbos: os casos de "chegar" e "arribar"

  • Alina Villalva Facultade de Letras da Universidade de Lisboa Centro de Linguística da Universidade de Lisboa
  • João Paulo Silvestre Centro de Linguística da Universidade de Lisboa

Resum

Chegar tem, no Português contemporâneo, um uso dominante como verbo de movimento, que refere a aproximação a um destino próximo do locutor, mas tem outras aceções, resultantes, em alguns casos, de uma generalização paralela àquela que o seu étimo (i.e. Lat. applicare ‘juntar’) antes conheceu.

A história do verbo português é partilhada pelo galego chegar e pelo castelhano llegar, mas não encontra eco nem no Catalão nem no Francês nem no Italiano. Nestas línguas, cabe a derivados de ripa ‘margem’ desempenhar um papel semelhante, com alguma idêntica polissemia. E o mesmo se verifica no Romeno com o verbo a ajunge. Desse mesmo étimo, recebe o Português (e o Galego e o Castelhano) o verbo arribar, mas não há, no léxico destas línguas, espaço disponível para o integrar como verbo de movimento.

Neste artigo, apresentaremos a documentação textual que permite estabelecer uma cronologia das principais mudanças semânticas e a análise desses dados.

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Publicades
2017-01-20
Com citar
Villalva A. y Silvestre J. P. (2017). Movimentos de verbos: os casos de "chegar" e "arribar". Revista de Filología Románica, 32(2), 195-211. https://doi.org/10.5209/RFRM.55019
Secció
Artículos