Ser na carne: o corpo vivo como território

  • Marcela Venebra Universidad Autónoma del Estado de México

Resumo

A tese central deste artigo é que a carne se torna território pelo esforço, que estabelece a primeira medida no corpo. A compreensão da territorialidade como processo empreendedor de apropriação do corpo –em sua vitalidade, sua constituição como ter– implica a reconsideração da materialidade viva e do papel que a impulsividade desempenha diante do esforço. Desenvolvo este argumento em três momentos, no primeiro exponho o significado fenomenológico do corpo como uma coisa viva, estou especialmente interessado no conceito de ambiente implícito na vitalidade material do corpo e sua relação com o impulso, que eu expor no segundo trecho, em sua ancoragem à esfera básica das emergências orgânicas: sede, fome, micção e evacuações, cansaço, etc., como esfera sobre a qual se impõe o esforço como medida e como ação adequada e territorializadora do carne, entendida em seu momento de ser do meio ambiente. Na terceira e última seção, descrevo a territorialidade como uma ação forçada de apropriação do corpo pelo autocontrole como continência.

Palavras-chave: fenomenologia; corporalidade; tempo de vida; territorialidade

 

Palavras-chave: fenomenologia; corporalidade; tempo de vida; territorialidade

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Publicado
2023-07-19
Como Citar
Venebra M. (2023). Ser na carne: o corpo vivo como território. Revista de Filosofía, 48(2), 283-298. https://doi.org/10.5209/resf.76118
Secção
Artículos