Moeda e política: a herança aristotélica no contratualismo

Palavras-chave: moeda, escolas filosóficas, contratualismo, filósofos

Resumo

O objetivo da presente investigação é demonstrar se as conceituações feitas a respeito da moeda pelos filósofos contratualistas Thomas Hobbes, John Locke e Montesquieu os tornam continuadores diretos da obra de Aristóteles ou se, pelo contrário, se distanciam. Para tanto, são contrastados e analisados aspetos do fenômeno monetário como sua origem, natureza o essência, função, teleologia e ética. Assim, a análise desenvolvida permite-nos mostrar que o contratualismo moderno tem sido mais do que um simples e único cânone do pensamento comum. Isto implica ampliar o conhecimento a respeito, pois embora os diferentes processos de conceituação monetária apresentem posições filosóficas repetitivas em alguns aspetos, as categorias reflexivas utilizadas por cada um em particular permitiram-lhes criar coerência interna em suas respetivas perspetivas; tais noções sustentam as suas ideias sobre a capacidade deliberativa concedida às empresas coletivas para transformar os seus contextos.

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Publicado
2023-12-21
Como Citar
Ortiz Miranda A. (2023). Moeda e política: a herança aristotélica no contratualismo. Iberian Journal of the History of Economic Thought, 10(2), 127-139. https://doi.org/10.5209/ijhe.89246
Secção
Artículos