Esboço de uma Inquirição Filosófica Pragmático-Expressivista da Linguagem sobre as ‘Investigações Filosóficas’
Abstract
As teses centrais da Filosofia Moderna pressupõem uma concepção racional da mente. Isso implica afirmar que um agente racional possui, potencialmente, as condições necessárias para conhecer. Nesse sentido, teoria e prática aparecem como conceitos desvinculados. Mais especificamente, as concepções da Filosofia Moderna, tanto de herança cartesiana quanto lockeana, privilegiam a teoria em detrimento da prática. Com isso, a modernidade instituiu uma antropologia sustentada pela hipótese teórico epistemológica do sujeito idealmente desprendido como se as condições de inteligibilidade fossem propriedades das mentes particularizadas dos agentes, permeadas pela adoção de uma teoria, ou pelo menos de uma suposição, a respeito de como as coisas funcionam. Contra tal concepção predominante, Wittgenstein, nas Investigações Filosóficas, argumenta em contrário: a prática das formas de vida e dos jogos de linguagem é que sustenta e torna possível a teoria, não o contrário. Para desenvolver esse argumento apoiamo-nos em dois autores contemporâneos, Richard Rorty e Charles Taylor.Downloads
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