(Re) contar com José Craveirinha e Mia Couto. (re) mitificar a literatura moçambicana entre oralidade e escrita
Abstract
Este ensaio propõe uma leitura comparada de duas obras da literatura moçambicana de língua portuguesa — Hamina e Outros Contos (1997), de José Craveirinha, e Cada Homem é uma Raça (1990), de Mia Couto — a partir dos conceitos de oralidade, escrita, mito e memória. Através da análise de vozes, símbolos e linguagens, investiga-se de que forma estes autores mobilizam recursos estilísticos e temáticos para reconfigurar um imaginário moçambicano marcado pela experiência colonial e pela procura de uma identidade autónoma, plural e culturalmente renovada. Neste processo, mito e memória não apenas são evocados, mas reinventados, contribuindo para a construção de uma narrativa nacional complexa e dinâmica.
Article download
License
In order to support the global exchange of knowledge, the journal AFricanías is allowing unrestricted access to its content as from its publication in this electronic edition, and as such it is an open-access journal. The originals published in this journal are the property of the Complutense University of Madrid and any reproduction thereof in full or in part must cite the source. All content is distributed under a Creative Commons Attribution 4.0 use and distribution licence (CC BY 4.0). This circumstance must be expressly stated in these terms where necessary. You can view the summary and the complete legal text of the licence.




