Continuidades: Estruturas Agrárias e o Trânsito na Fronteira Luso-Espanhola na América Meridional

  • Helen Osório Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: fronteira, estrutura agrária, circulação, peões, ciclo de vida, lavradores, pastores, império espanhol, império português, Brasil, séculos XVIII e XIX.

Resumo

O território meridional da América portuguesa, atual estado do Rio Grande do Sul, Brasil, possuiu durante o século XVIII e a primeira metade do XIX uma estrutura e paisagem agrária muito semelhante a da região do rio da Prata sob domínio espanhol. Aborda-se a existência de um vocabulário comum relativo ao mundo rural, o que denota as influências culturais platinas sobre os territórios fronteiriços lusitanos. Analisa-se também um dos elementos dessa configuração agrária comum: os trabalhadores da pecuária, os peões de estância. Realizou-se um perfil demográfico dos mesmos, que foi comparado com os resultados de investigações semelhantes para a campanha de Buenos Aires. A similaridade do perfil encontrado, que caracteriza o grupo como composto por homens jovens, solteiros, em sua maioria mestiços e migrantes indica uma forte relação com o ciclo de vida do grupo, e as possibilidades de acesso a recursos como terra e gado. A mobilidade dos peões e o trânsito através da fronteira também foi estudada através de documentação espanhola, um sumário de prisão de mais de uma dezena de peões.

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Como Citar
Osório H. (2014). Continuidades: Estruturas Agrárias e o Trânsito na Fronteira Luso-Espanhola na América Meridional. Revista Complutense de Historia de América, 40, 93-112. https://doi.org/10.5209/rev_RCHA.2014.v40.46344